quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O Monstro Eleitoral

A democracia tem coisas certamente tão complexas quanto incompletas...parece coerente dar abertura à candidatura de todo e qualquer tipo de [supostos] representantes das comunidades locais. Mas não é.

Obviamente, não há de se falar aqui em impor restrições grotescas ou limitações do gênero, mas acredito que seja um dever dos partidos políticos selecionarem com um critério mais rigoroso os candidatos a vereadores que defenderão as cores da organização. De outro modo, como é o caso, o que algumas vezes, a princípio, tem o objetivo de parecer propositadamente jocoso e, pasme, contestador, acaba por sujar a imagem do cenário político como um todo com figuras de diversão e chacota.

Não tenho lá muita experiência política, mas creio que este definitivamente não é o caminho certo para se solidificar a desejada seriedade política. Ou será que é, e eu não sei? O caso é que, com essa vasta "seleção" de candidatos despreparados até para divulgar suas possíveis propostas , quando raramente as tem, no mínimo podemos dizer que é bastante duvidoso o papel que desempenharão, caso consigam ser eleitos.

No mais, em 90% do tempo do horário eleitoral na TV, ou rimos, ou choramos. E como ninguém aqui costuma derramar lágrimas pela política local, contentemo-nos com o show de humor que só os nossos candidatos podem oferecer.

Um comentário:

Nalí disse...

Para não falar dos que dizem sempre "temos tal problema", "a prefeitura é ruim por causa disso", "a cidade precisa daquilo"(...) mas em nenhum momento você ouve os candidatos falarem como eles podem resolver tais problemas. "Comigo não faltará médicos!"...