- Cê tem dinheiro?
- 25 centavos. E tu?
- 25.
- Super Nintendo hoje.
- É.
E assim vão os dois pivetes, um meio galego e magro, outro meio gordo e cabelo espetado. Vão subindo a rua cada um com sua moeda presa na mão.
A locadora era logo à frente, dobrando à esquerda. Era um galpão com fachada meio que misteriosa. Na placa, uma imagem do Homem-Aranha. No salão, TVs enfileiradas nos lados, cada uma com um videogame à disposição.
Paraíso.
- SNES?
- É.
- Quanto tempo?
- 50 centavos.
- 1 hora então. Termina às...10h17.
- Ok.
Os garotos sentam nos bancos e pegam os controles.
- Aquele de faroeste?
- Queria jogar Power Rangers.
- Dá tempo de jogar os dois.
- É né. Então faroeste.
Logo o jogo iniciava, e os garotos tentavam fazer os cowboys escaparem de uma manada de búfalos, para logo em seguida enfrentarem o boss, o xerife corrupto que atirava barris.
Depois vinha Power Rangers. O cartucho não quis pegar.
- É poeira.
Um deles assopra o pó da abertura do cartucho, já meio desgastado.
O jogo funciona.
Os garotos jogam. Morfam.
- Billy tem soco de viado.
- Hehehe.
Depois vinha Street Fighter. Ninguém escolhe Honda.
- Para de dar hadouken. Tá apelando já.
- Mas é o golpe dele.
- Tá apelando!
Um dos garotos fecha a cara, mas continua. O tempo já estava acabando.
Escolhem Chun-li.
- Olhe, dá pra ver a calcinha dela.
- Não tô vendo, onde?
Pausam o jogo. Realmente dava para ver a calcinha de Chun-li.
- Hehehehehehehehe.
O tempo acaba. Saíram da locadora, tristes e cabisbaixos. Subiam e desciam a rua, e já estavam na esquina de novo, onde era a casa de um deles e onde as crianças costumavam se reunir.
- Nada pra fazer né.
- É.
Segundos passam.
- Cê tem dinheiro?
- 25 centavos. E tu?
- 25.
- Super Nintendo hoje.
- É.
E assim vão os dois pivetes, um meio galego e magro, outro meio gordo e cabelo espetado. Vão subindo a rua cada um com sua moeda presa na mão.
A locadora era logo à frente, dobrando à esquerda. Era um galpão com fachada meio que misteriosa. Na placa, uma imagem do Homem-Aranha. No salão, TVs enfileiradas nos lados, cada uma com um videogame à disposição.
Paraíso.
- SNES?
- É.
- Quanto tempo?
- 50 centavos.
- 1 hora então. Termina às...10h17.
- Ok.
Os garotos sentam nos bancos e pegam os controles.
- Aquele de faroeste?
- Queria jogar Power Rangers.
- Dá tempo de jogar os dois.
- É né. Então faroeste.
Logo o jogo iniciava, e os garotos tentavam fazer os cowboys escaparem de uma manada de búfalos, para logo em seguida enfrentarem o boss, o xerife corrupto que atirava barris.
Depois vinha Power Rangers. O cartucho não quis pegar.
- É poeira.
Um deles assopra o pó da abertura do cartucho, já meio desgastado.
O jogo funciona.
Os garotos jogam. Morfam.
- Billy tem soco de viado.
- Hehehe.
Depois vinha Street Fighter. Ninguém escolhe Honda.
- Para de dar hadouken. Tá apelando já.
- Mas é o golpe dele.
- Tá apelando!
Um dos garotos fecha a cara, mas continua. O tempo já estava acabando.
Escolhem Chun-li.
- Olhe, dá pra ver a calcinha dela.
- Não tô vendo, onde?
Pausam o jogo. Realmente dava para ver a calcinha de Chun-li.
- Hehehehehehehehe.
O tempo acaba. Saíram da locadora, tristes e cabisbaixos. Subiam e desciam a rua, e já estavam na esquina de novo, onde era a casa de um deles e onde as crianças costumavam se reunir.
- Nada pra fazer né.
- É.
Segundos passam.
- Cê tem dinheiro?